Em entrevista exclusiva à Rádio 730, o presidente dos Democratas em Goiás, deputado federal, Ronaldo Caiado, relatou sobre o sentimento em relação ao senador Demóstenes Torres, que pediu desfiliação do Partido, após revelações de diálogos que integram a Operação Monte Carlo. Segundo Caiado, o DEM já pagou o seu preço pelo episódio e é preciso investigar as ligações com outros partidos políticos.
Para Ronaldo, o grande desafio da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que está sendo instalada no Congresso Nacional é justamente investigar as ligações de Carlinhos Cachoeira e, principalmente, da Delta Construções com o financiamento de campanhas no país.
O deputado acredita que os crimes cometidos pelo grupo já são alvo das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. O financiamento eleitoral seria o principal objeto para discussão na CPMI. Com seis ou sete assentos na Comissão, Ronaldo Caiado vê poucas chances da oposição conseguir avançar nessa direção nos trabalhos da Comissão.
Sobre o DEM em Goiás, Ronaldo Caiado diz que continua sem discutir a participação do Partido na gestão de Marconi Perillo (PSDB). De acordo com ele, essa missão caberá a outros líderes, como José Eliton, atual vice-governador. Caiado lembra que foi contra o apoio do partido a Marconi e, por questão coerência, prefere se manter afastado. “Não me sinto credenciado para sentar e discutir esse assunto com o Governo. Não apoiei”.
Para 2014, o democrata mantém posição de não se candidatar à reeleição. O deputado diz que já participou de todas as funções na Câmara. Ele acredita em uma candidatura ao Senado, mas não descarta o grande sonho de governar Goiás, que vem da adolescência.
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